As dez Sephiroth são cópias tomadas dos dez Prajâpatis criados por Virâj, chamados de "Senhores de todos os seres", e correspondentes aos patriarcas bíblicos.
Justino, o Mártir, explica algumas das "heresias" de sua época, mas de maneira bastante insatisfatória. Ele assinala, contudo, a identidade de todas as religiões do mundo em seus pontos de partida. O primeiro início se abre invariavelmente com a divindade desconhecida e passiva, que produz de si mesmo um certo poder ou virtude ativa, "Racional", que às vezes é chamada de SABEDORIA, às vezes do FILHO, e ainda de Deus, Anjo, Senhor e LOGOS. Este último termo se aplica às vezes à primeira emanação, mas em vários sistemas ele procede do primeiro raio andrógino ou duplo produzido no início pelo invisível. Fílon descreve essa sabedoria como masculina e feminina. Mas embora sua primeira manifestação tenha um início, pois procede de Olam (Aiôn, tempo), o maior de todos os Aeôns, quando emitidos dos Pais, ela permanece com ele antes de todas as criações, pois é parte dele. Por conseguinte, Fílon, o Judeu, chama Adão-Cadmo de "mente" (a Ennoia de Bythos, no sistema gnósticos). "Que a mente seja chamada de Adão."