Conclusão

Enviado por Estante Virtual em qua, 14/12/2011 - 16:40

Embora no momento presente sejam relativamente poucas as pessoas que têm conhecimento direto e pessoal do mundo astral, de sua vida e de seus fenômenos, ainda assim há muitas razões para se crer que o pequeno grupo que sabe dessas coisas através de sua própria experiência, está crescendo rapidamente e tende a ser amplamente aumentado em futuro próximo.

A faculdade psíquica, especialmente entre as crianças, está se tornando cada vez menos rara. À proporção que vai sendo gradualmente aceita e deixa de ser encarada como pouco saudável ou como um tabu, tende a aumentar tanto em extensão como em intensidade. Assim, por exemplo, foram publicados recentemente, e amplamente lidos, livros que tratam de espíritos-da-natureza, mais conhecidos como fadas, mostrando até fotografias dessas graciosas criaturas e de seus trabalhos na economia da natureza. Ademais, qualquer pesquisador cuja mente seja aberta, pouca dificuldade tem para descobrir pessoas, jovens e velhas, que vêem fadas freqüentemente, trabalhando ou brincando, bem como outras entidades e fenômenos do mundo astral.

A voga enorme do espiritismo tornou o mundo astral e muitos de seus fenômenos objetivamente reais e bastante familiares para muitos milhões de pessoas em todos os quadrantes do mundo.

A ciência física, com seus íons e elétrons, está no limiar do mundo astral, ao passo que as pesquisas de Einstein e outros vão tornando aceitável rapidamente a concepção da quarta dimensão, que há tanto tempo tem sido familiar para os estudantes do mundo astral.

No terreno da psicologia, os modernos métodos analíticos prometem poder revelar a natureza de pelo menos a fração inferior do mecanismo psíquico do homem, confirmando incidentalmente algumas declarações e ensinamentos apresentados pelos antigos livros orientais e pelos teósofos e ocultistas de hoje. Assim, por exemplo, um famoso escritor de livros de psicologia e psicanálise informou recentemente ao autor do presente trabalho que na sua opinião o “complexo” é idêntico ao “skandhâra” do sistema budista, enquanto outro psicólogo de reputação mundial disse a um amigo do autor deste livro que suas pesquisas psicológicas – não psíquicas – o haviam levado irresistivelmente ao fato da reencarnação.

Essas são algumas indicações de que os métodos da ciência ocidental ortodoxa conduzem a resultados idênticos aos que há séculos têm sido do conhecimento comum em certas regiões do Oriente e que aproximadamente durante a última metade do século foram redescobertos por um pequeno grupo de indivíduos. Estes, guiados pelos ensinamentos orientais, desenvolveram em si próprios as faculdades necessárias para a observação direta, bem como a investigação do mundo astral e a dos mundos mais altos.

Seria insistir num lugar-comum dizer que a aceitação, pelo mundo em geral, da existência do plano astral e de seus fenômenos – coisa que não pode ser adiada por muito tempo – ampliará e aprofundará imensuravelmente a concepção que o homem tem de si próprio e de seu próprio destino, bem como revolucionará sua atitude em relação ao mundo externo, incluindo os outros reinos da natureza, fisicamente visíveis e invisíveis. Desde que o homem consiga estabelecer para sua própria satisfação a realidade do mundo astral, será compelido a reorientar-se e a estabelecer para si próprio um novo elenco de valores para os fatos que afetam sua vida e determinam suas atividades.

Mais cedo ou mais tarde, porém inevitavelmente, a ampla concepção de que as coisas meramente físicas têm um papel muito pequeno na vida da alma e do espírito humano e de que o homem é um ser essencialmente espiritual desdobrando seus poderes latentes com o auxílio de vários veículos, físico, astral e outros, veículos que de época para época ele assume, afastará todas as outras opiniões e levará os homens a uma completa reorientação de usas vidas.

Uma compreensão de sua própria e verdadeira natureza, do fato de que através de vida após vida na terra, com interlúdios em outros mundos mais sutis, ele está constantemente evoluindo e se tornando cada vez mais espiritual, lógica e inevitavelmente leva um homem a ver que, se e quando o quiser, pode deixar de entreter-se com a vida e de ficar à deriva sobre a ampla corrente evolutiva, e tomar o leme da viagem de sua própria vida. Deste ponto do crescimento de sua “percepção” das coisas e de suas próprias possibilidades inerentes, passará para o estagio em que se aproximará do Caminho “antigo e estreito”, no qual encontrará Aqueles que, ultrapassando Seus companheiros, conseguiram o máximo possível de desenvolvimento humano. São os que, ansiosamente, contudo cheios de ilimitada paciência, esperam que Seus irmãos mais jovens deixem o viveiro da vida mundana comum e passem para a Sua vida superior, onde, com a Sua orientação e assistidos pela sua compaixão e poder, o homem possa erguer-se até as alturas estupendas da espiritualidade que Eles atingiram e tornar-se por sua vez salvador e auxiliar da humanidade, acelerando assim o poderoso plano de evolução em direção à meta que ele se propõe atingir.

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