(Ver diagrama XVIII)
O chakra de dezesseis raios e, por conseguinte, de dezesseis pétalas ou divisões, é o quinto. Sua cor tem muito de azul, porém o efeito geral é prateado brilhante, um pouco da claridade lunar caindo sobre a água ondulante.
Recebe do chakra esplénico o raio violeta-azul. Este parece dividir-se depois; o azul claro atravessa e vivifica o centro da garganta, enquanto o azul carregado e o violeta prosseguem até o cérebro.
O azul claro dá saúde às regiões da garganta. À força e à elasticidade das cordas vocais num grande cantor, ou orador, por exemplo, acompanham o brilho e a atividade particular deste raio.
O azul carregado é consumido nas regiões inferiores e centrais do cérebro, enquanto que o violeta inunda as regiões superiores e parece comunicar vigor especial ao chakra do alto da cabeça, distribuindo-se principalmente nas 960 pétalas, que cercam exteriormente este centro.
O pensamento e a emoção de tipo espiritual elevado parecem depender sobretudo do raio violeta.
O despelar do centro astral correspondente dá a faculdade de ouvir os sons do plano astral, isto é, a faculdade que no mundo astral produz efeito semelhante ao que denominamos audição do mundo físico.
Quando o centro etérico está desperto, o homem em sua consciência física ouve vozes que às vezes lhe fazem todas as espécies de sugestões. Pode ouvir música, ou outros sons menos agradáveis.
Quando funciona plenamente, o homem se torna clariaudiente nos planos etérico e astral.
O nome sânscrito deste centro é Visuddha.
O pensamento contum é estimulado pelo raio azul, misturado com parte do amarelo (proveniente do centro cardíaco).
Em certas formas de idiotice, o curso do amarelo e do azul violeta para o cérebro está quase que completamente interrompido.